WW
Recordando, o que estava em causa, desde o inicio, com a sua questão, era a existência ou não de uma descendência de NOÉ (ou dos seus filhos) que tenha dado, comprovadamente, origem a alguns segmentos específicos da população asiática. Como questão subjacente estaria a comprovação da existência, ou não, de NOÉ (e dos seus filhos). Por outras palavras o que estava em causa seriam dois tipos de “prova”: a existência de NOÉ (dos seus filhos) e a existência de uma linhagem até ao segmento asiático em referencia.
No seguimento do seu comentário (não ofensivo) á resposta dele, a “Centopéia Inflamada” começou logo por lhe chamar “imbecil” …e se começou por aí …é porque achou que essa era a parte mais importante e valiosa do seu (dele) comentário.
Depois, para mostrar o seu conhecimento a “Centopéia Inflamada” disse que:
“::se o mesmo tivesse existido, seria fácil se chegar ao DNA do pretenso Noé..”,
“..Há métodos objetivos para dizer se uma pessoa existiu, principalmente se se alega que o mesmo seja o ancestral de toda ou de alguma parte da humanidade..”
“..análises de DNA determinam passado de populações, vide HGP..”
“..sabe-se que, pela análise do DNA das populações femininas, quando existiu a MRCA..”
Cita 3 “papers” para “suportar” as suas afirmações absurdas.
Sobre a eventual existência de NOÉ (e seus filhos) a “Centopéia Inflamada” disse que “::se o mesmo tivesse existido, seria fácil se chegar ao DNA do pretenso Noé..”, Ora isso é impossível, pois mesmo que indubitávelmente se chegasse a um ancestral comum – NINGUÉM poderia afirmar que o mesmo seria o NOÉ ou um dos seus filhos, …para se poder afirmar isso só conhecendo o DNA dos próprios (e, OBJETIVAMENTE, por comparação ..poder extraír conclusão “objetiva”).
Depois vem a “confusão” entre MRCA e a “Mitochondrial Eve” como se fossem a mesma coisa confusão muito comum a quem tem uma “cultura instantânea”. Muito resumidamente, a MRCA tenta seguir um caminho semelhante ao Darwin (mas dentro da mesma espécie) usando um “rastreamento genético de massas”, …..a “Mitochondrial Eve” é um rastreamento genético – mas com a escolha de um grupo genético muito especifico para rastreamento o “mtDNA”. Para uma comparação podemos dizer que a “mtDNA” é um sub-múltiplo do MRCA e por antagonismo o “LCA” (Last common ancestor) é um múltiplo do MRCA dado que pretende “encontrar um ancestral comum …mas entre espécies diferentes!
Mas mesmo a descoberta de uma “Mitochondrial EVE” não nos consegue identificar quem ela, de facto, era ..se era a EVA …ou a mulher do NOÉ …ou a mulher de algum dos seus filhos! Logo o MRCA ou o mtDNA …ou outro …não identificam pessoas (indivíduos) ..tentam identificar origens dentro da anonimidade (individual e coletiva) --->Logo é impossível comprovar a existência (ou não) de quem quer que seja ..pelo MRCA ( a não ser com ……uma amostra do próprio).
Os 3 “papers” que cita (um de 1989 – pré-história da genética), outro de 2009 que no próprio sumário afirma que não há método de calibração para todo o genoma de mtDNA humano, o 3º “papper” é uma referencia (2007) ao RNA mas deixa mais dúvidas do que certezas. Uma metodologia científica é muito mais do que 3 “pappers” dispersos.
Para finalizar e para justificar a sua linguagem ofensiva disse que: “..Newton usou o procedimento ofensivo contra Descartes..”, pelos vistos a “Centopéia Inflamada” acha-se equiparado ao NEWTON.
Depois DESCARTES morreu quando NEWTON ...tinha 7 anos de idade, pelo que devem ter havido muito poucas conversas entre eles. Quanto a existir procedimento ofensivo posterior, tenho as minhas dúvidas, por várias razões: primeiro na época havia mais respeito pelas pessoas do que há hoje e, em segundo porque insultar “um morto” seria condenável por toda a comunidade (social e intelectual).
Porque uma coisa é ser “agressivo” a defender o ponto de vista outra coisa …é ser ordinário!
A “Centopéia Inflamada” pelos vistos não percebe a diferença!
Bem fico por aqui para não “gastar mais cera com reles defunto”
Saudações